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CSG

UPA – Violência na Saúde: não existe saúde forte sem respeito aos que cuidam de nós

Escrito em 03/12/2025. Postado em Destaque Diário de Vacaria, Saúde e Bem-Estar, Vacaria.

Estudio

A agressão sofrida por uma médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vacaria mobilizou a comunidade e reacendeu um debate fundamental: a saúde pública só funciona quando profissionais e população conseguem caminhar na mesma direção.

O caso ocorreu durante um atendimento rotineiro, quando a paciente discordou da orientação médica e voltou à sala demonstrando agressividade. A médica, que realizava seu trabalho com base nos protocolos clínicos, acabou sendo atingida no rosto.

O episódio chama atenção não apenas pela violência, mas pelo contexto mais amplo. A saúde, especialmente em serviços de urgência, vive uma rotina difícil.

O sistema enfrenta limitações, a demanda é alta, e muitos pacientes chegam fragilizados. Mas existe uma regra básica que sustenta qualquer forma de cuidado: o respeito. Quando ele se rompe, todos perdem — profissionais, pacientes e a comunidade.

A médica relatou que a paciente já havia demonstrado comportamento agressivo em outros atendimentos. Na consulta mais recente, buscou a UPA com sintomas gripais e pediu a aplicação de soro. A profissional explicou, de forma técnica, que o procedimento não era indicado para aquele quadro, orientando o caminho correto. A paciente deixou a sala contrariada e retornou em tom ameaçador, culminando na agressão.

Estudio

Mesmo diante da situação, a médica manteve a conduta profissional. Fez a prescrição, entregou a receita e orientou a paciente, que rejeitou o documento e o lançou na direção da profissional. Pouco depois, deu o golpe. A médica precisou interromper o atendimento para buscar apoio, e a unidade seguiu com suas atividades.

Aqui neste link você acompanha o registro realizado pelo Diário de Vacaria sobre o fato e principalmente os comentários da comunidade.

O caso é triste, injusto e preocupante. Mas ele abre espaço para uma reflexão maior:

O que a saúde realmente precisa para melhorar? E a resposta não é simples, mas é clara: respeito, apoio e união.

Quando a agressão atinge um profissional, toda a comunidade sente o impacto

Não existe serviço de saúde que funcione quando o diálogo é substituído por enfrentamento. Em uma UPA, onde o fluxo de pacientes é constante e o ambiente exige decisões rápidas, qualquer conflito desestabiliza tudo.

Médicos, enfermeiros, técnicos e demais trabalhadores se tornam mais cautelosos, mais tensos e menos seguros emocionalmente. Isso afeta o ritmo, a confiança e a qualidade de cada atendimento.

Um ato de violência não atinge apenas a pessoa agredida. Ele alcança a equipe inteira. E, quando a equipe é afetada, o atendimento à população também é. É como se cada agressão fosse uma pedra lançada num lago: as ondas se espalham para todos os lados.

O que os dados revelam: o Brasil precisa de mais respeito dentro das unidades de saúde

Segundo o Conselho Federal de Medicina, em 2024 foram registrados 4.562 boletins de ocorrência envolvendo agressões a médicos em todo o país. Esse número impressiona, mas revela algo ainda mais profundo: existe uma relação frágil entre parte da população e a equipe de saúde.

A média no Brasil é de 12 agressões a médicos em todo o país por dia.

Outro dado importante: 66% dos casos acontecem em cidades do interior, como Vacaria. Isso mostra que a violência nas unidades de saúde não é um problema distante. É uma realidade presente em municípios que têm relação próxima com seus profissionais e onde o convívio deveria ser ainda mais respeitoso.

Desde 2013, já são quase 40 mil registros de agressões no Brasil. A longa trajetória desses números mostra que não se trata de um “problema da semana”, mas de algo que se repete. E toda repetição indica a necessidade de mudança cultural.

Quando olhamos para os dados de gênero, vemos que 1.757 das vítimas em 2024 eram mulheres, reforçando como muitas profissionais enfrentam dupla vulnerabilidade: a da função e a da condição feminina.

A saúde não é simples — e por isso exige maturidade coletiva

A saúde pública enfrenta desafios diários: alta demanda, recursos limitados, pacientes com necessidades complexas e uma rotina que exige preparo técnico e emocional. Profissionais trabalham horas seguidas, escutando histórias difíceis, tomando decisões importantes e lidando com urgências inesperadas.

Por isso, cada consulta precisa ser construída sobre dois pilares: A confiança de quem atende e a compreensão de quem é atendido. Isso não significa falta de escuta, isso não significa falta de empatia, justamente pelo contrário.

Quando esses pilares se quebram, a saúde perde o equilíbrio. E não existe avanço possível quando o diálogo vira conflito, quando a orientação técnica vira confronto, ou quando a frustração vira agressão.

O caso da UPA de Vacaria deixa isso muito claro: a médica não deixou de atender, não deixou de explicar, não deixou de fazer o que precisava ser feito. Ela cumpriu seu papel. Mas ela ficou sozinha diante de uma reação que não deveria existir.

E isso nos leva ao ponto central desta matéria: ninguém melhora a saúde atacando quem cuida dela.

Respeito não é gentileza: é peça estruturante da saúde

A população precisa compreender que cada profissional da saúde opera no limite do possível. Muitas vezes, o paciente aguarda mais do que gostaria. O tratamento não é o que se imaginava. O procedimento não é aquele que viu na internet. A conduta é diferente da que ouviu de um vizinho.

Mas isso não significa descaso ou negligência. Significa ciência. Significa protocolo. Significa cuidado responsável. Respeitar o profissional não é elogiar, concordar sempre ou aceitar tudo sem questionamento. Respeitar é compreender que a decisão dele é técnica, não pessoal.

E quando esse respeito existe, a saúde avança. Quando falta, ela desmorona.

A solução não está no confronto — está na colaboração

A melhora do sistema de saúde não virá de discussões acaloradas, xingamentos, ameaças ou agressões. Ela virá de um movimento que envolve todos: O profissional, que oferece atenção, técnica e humanidade. E o paciente, que oferece respeito, colaboração e compreensão. É um pacto simples: Se queremos uma saúde melhor, precisamos ser uma comunidade melhor.

Não é possível exigir agilidade, eficiência e excelência enquanto se desrespeita quem trabalha para entregar esses resultados. Assim como não é possível construir avanços quando o atendimento vira disputa e o consultório vira campo de confronto.

Vacaria, assim como todo o país, ganha muito mais quando escolhe a via da união, da conversa, da empatia e da maturidade.

Vacaria pode ser exemplo: um município que defende seus profissionais e valoriza o diálogo

A cidade tem tradição de acolhimento, trabalho e respeito. E esse valor precisa estar presente também dentro da UPA e de todos os serviços de saúde. A população precisa se olhar como parte da solução. A saúde não é feita apenas por quem veste jaleco. Ela é feita por todos.

Quando um município decide que seus profissionais serão tratados com respeito, essa decisão vira cultura. E a cultura vira exemplo. A agressão aconteceu. Ela é grave. Ela não deve ser ignorada.

Prefeitura divulga nota

A Prefeitura de Vacaria lamentou o episódio envolvendo a médica agredida na UPA e manifestou em nota solidariedade à profissional. Informou que o caso está sendo investigado e será acompanhado de perto pela Administração. O município afirmou que situações como essa violam completamente os princípios de respeito e convivência e, mesmo tratando-se de um caso isolado, devem resultar na punição adequada do responsável.

A Prefeitura destacou que respeita e valoriza todos os seus servidores, reconhecendo que são essenciais ao funcionamento dos serviços públicos. Reafirmou ainda o compromisso com a integridade e o bem-estar dos profissionais e garantiu que seguirá adotando as medidas necessárias para apurar os fatos e manter um ambiente de trabalho digno.

O episódio da UPA precisa ensinar algo — e não apenas chocar

A agressão contra a médica expõe uma ferida social, mas também oferece oportunidade. Não para apontar culpados, mas para pensar em caminhos mais inteligentes de convivência. É preciso incentivar a cultura de apoio aos profissionais de saúde. Uma cultura em que o paciente entenda que a consulta não é um embate, mas um encontro.

Quando a população adota esse posicionamento, os resultados aparecem: o atendimento flui melhor, o ambiente fica mais leve, o profissional trabalha com mais segurança emocional, a cidade ganha um sistema de saúde mais humano.

O que aconteceu na UPA não pode ser normalizado, mas também não deve ser usado apenas como elemento de indignação. Ele deve servir como ponto de partida para uma mudança coletiva.

Mas ela também pode ser o momento em que Vacaria decide reforçar um compromisso: somos uma comunidade que resolve problemas com diálogo, não com violência.

Campos de Cima da Serra, Rio Grande do Sul, saúde, Vacaria, Violência, Violência na Saúde

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