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Campestre tem recorde na safra da amora

Campestre tem recorde na safra da amora

Encerrada na semana passada, a colheita da amora no ciclo de 2023-2024, em Campestre da Serra, revela números impressionantes.

As condições climáticas favoráveis contribuíram para uma safra recorde da fruta na região. Segundo dados da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, junto às empresas que comercializam a amora, apontam para um volume total de 1,8 milhões de quilos neste ano.

Comparado ao ciclo anterior de 2022, que já nos mostrava um volume expressivo de 1,5 milhões de quilos, este novo resultado representa um aumento significativo.

A variedade mais cultivada na região é a tupi, a amora-preta tem sido exportada para diversas regiões do Brasil.

Apesar do sucesso da safra, alguns desafios se apresentam para os produtores. O preço médio pago aos agricultores é de R$ 4,50 por quilo, considerado abaixo das projeções iniciais devido ao aumento nos preços dos insumos nos últimos anos.

Além disso, a escassez de mão-de-obra tem contribuído para encarecer o custo de produção. Atualmente, mais de 100 produtores em Campestre da Serra cultivam amora em aproximadamente 150 hectares, sendo a maioria localizada na comunidade de São Manoel.

O secretário de Agricultura, Tairo Balardin, destaca não apenas a quantidade recorde, mas também a qualidade da safra.

Isso reflete a preocupação crescente dos produtores em oferecer ao mercado frutas de alta qualidade, atendendo às demandas das indústrias

A consolidação de Campestre da Serra como a capital gaúcha da amora foi oficializada no ano passado com a sanção de uma lei pelo Governo do Estado.

Um pouco sobre a amora Tupi

A amora Tupi é uma variedade específica de amora, conhecida por suas características distintas e pelo seu papel proeminente na produção em determinadas regiões.

A amora Tupi é originária do Brasil, e seu cultivo é especialmente significativo em algumas regiões do país.

Se adapta bem a diferentes climas, o que contribui para sua popularidade em diversas áreas de cultivo.

A planta da amora Tupi é vigorosa e resistente, o que a torna uma escolha viável para os agricultores.

Possui espinhos característicos, comuns em muitas variedades de amoras, o que pode influenciar a facilidade na colheita.

Os frutos da amora Tupi são geralmente médios a grandes, com uma coloração que varia de vermelho intenso a roxo escuro quando maduros.

O sabor da amora Tupi é caracterizado por uma combinação equilibrada de doçura e acidez, tornando-a apreciada tanto para consumo in natura quanto para processamento.

Além de ser consumida fresca, a amora Tupi é frequentemente utilizada na produção de geleias, sucos, sorvetes e outros produtos alimentícios.

Sua versatilidade a torna uma escolha popular não apenas para o consumo direto, mas também para a indústria alimentícia.

O ciclo de produção da amora Tupi pode variar, mas geralmente, a colheita ocorre em determinadas épocas do ano, dependendo das condições climáticas e do manejo da plantação.

Em algumas regiões, como Campestre da Serra, onde a amora Tupi é cultivada em grande escala, a produção dessa variedade pode ter um impacto significativo na economia local, gerando empregos e impulsionando a agricultura

agricultura, Agronegócio, Campestre da Serra, Campos de Cima da Serra

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