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CSG

Produção de azeite de oliva recua, mas espera retomada no próximo ciclo

Escrito em 02/09/2025. Postado em Brasil, Campos de Cima da Serra, Diário do Agronegócio, Rio Grande do Sul, Vacaria.

Estudio

A produção nacional de azeite de oliva registrou novo recuo, principalmente por conta das adversidades climáticas enfrentadas no Rio Grande do Sul, estado responsável por cerca de 80% da produção brasileira.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), durante coletiva de imprensa na Expointer 2025, a colheita gaúcha totalizou 190,3 mil litros, número levemente inferior aos 193,15 mil litros registrados em 2024 e significativamente menor do que os 580,2 mil litros alcançados em 2023.

Apesar da retração nos últimos dois anos, o setor mantém projeções otimistas para os próximos ciclos. A expectativa é que, com melhores condições climáticas e a consolidação de novos polos produtivos no país, a produção volte a crescer e possa até se aproximar da meta inicial de 1 milhão de litros, prevista anteriormente para 2026.

Clima afeta safra e impede retomada total da produção

De acordo com Flávio Obino Filho, presidente do Ibraoliva, o principal entrave da safra 2025 foi o excesso de umidade registrado no Sul do Brasil. “Até agora o clima tem sido favorável, com um frio mais intenso que ajudou no desenvolvimento dos pomares, o mais rigoroso dos últimos 20 anos. No entanto, a umidade em excesso prejudica diretamente a oliveira, que é uma planta sensível à chuva”, afirmou.

A oliveira, ao contrário de muitas outras culturas, não reage bem à alta umidade. A planta precisa de um período seco para garantir a formação e o amadurecimento adequado do fruto.

Estudio

O excesso de chuva contribui para o crescimento vegetativo da planta, folhas e troncos, mas não favorece a frutificação, como explicou Obino.

Novas regiões produtoras impulsionam expansão da olivicultura

Apesar da quebra da safra no Sul, outros estados como São Paulo e Minas Gerais apresentaram desempenho acima do esperado, compensando parcialmente a baixa produtividade gaúcha. Esses estados, junto com Santa Catarina e Paraná, têm despontado como novas fronteiras agrícolas para a olivicultura brasileira.

Atualmente, o Brasil possui cerca de 10 mil hectares de oliveiras plantadas. Desses, metade já está em fase de maturação plena, ou seja, em condições ideais de produção.

Cada planta leva, em média, três anos para começar a produzir, o que mostra que parte significativa dos pomares plantados nos últimos anos ainda está em fase de crescimento.

A entrada em produção dessas novas áreas é um dos fatores que embasam a projeção otimista para os próximos ciclos. “Temos uma base sólida para crescer. E a boa notícia é que estamos expandindo para regiões com clima mais favorável e solo adequado”, destacou o presidente do Ibraoliva.

Desafios da pesquisa e inovação no setor olivícola brasileiro

Entre os maiores gargalos apontados pelo setor está a carência de investimento em pesquisa. Obino ressaltou que, embora a Embrapa tenha dado suporte inicial à olivicultura no Brasil, atualmente há uma lacuna importante nesse campo.

“Hoje temos produtores desenvolvendo suas próprias pesquisas, queremos buscar parcerias público- privadas, as universidades e reunir os dados que já existem.”, explicou Flávio.

O dirigente citou o exemplo de variedades gregas de oliveiras que, quando expostas à alta umidade brasileira, crescem demais e não produzem frutos adequadamente. “Essas variedades foram desenvolvidas para um clima seco. Aqui, com três vezes mais chuva, elas respondem com crescimento vegetativo excessivo, mas sem frutificar”, detalhou.

A variedade mais adaptada ao Brasil até agora é a Arbequina, de origem espanhola. Essa cultiva se estabeleceu com sucesso no Sul e no Sudeste do país, tanto para blends quanto para azeites puros.

“A Arbequina tem características frutadas, suaves. Embora não seja muito intensa e os azeites varietais puros durem menos, quando combinada com outras variedades, gera blends de alta qualidade”, explicou Obino.

Turismo e olivicultura: um potencial ainda pouco explorado

Outro aspecto promissor da cadeia da olivicultura é o turismo. Assim como ocorre nas regiões vinícolas, os olivais podem se transformar em pontos de atração turística. No Rio Grande do Sul, municípios como Sant’Ana do Livramento já criaram rotas temáticas, como a Rota das Oliveiras, visando explorar esse potencial.

Encruzilhada do Sul, cidade que detém a maior área plantada com oliveiras no estado (cerca de mil hectares), também busca desenvolver o setor turístico associado à produção de azeite. No entanto, a precariedade das rodovias da região tem sido um obstáculo.

“É um potencial ainda adormecido. Já há experiências positivas com o enoturismo na metade sul do estado, e o olivoturismo pode seguir o mesmo caminho. O visitante quer conhecer um olival, participar da colheita, provar azeites. Isso só é possível aqui no Sul do Brasil e na Serra da Mantiqueira”, observou Paulo Lipp João, coordenador do Programa Pró-Oliva da Secretaria Estadual da Agricultura.

Segundo ele, em um horizonte de dois a quatro anos, é possível consolidar rotas turísticas em cidades como Encruzilhada do Sul, Pelotas, Bagé e outros municípios menores. “São roteiros curtos, de um ou dois dias, mas com grande apelo. Isso atrai turistas, movimenta a economia local e valoriza o produto”, completou.

Eventos e intercâmbio com países vizinhos fortalecem o setor

A busca por conhecimento e experiências internacionais também tem sido uma das estratégias do Ibraoliva para alavancar o setor. Em dezembro, será realizado em Bagé o Seminário Binacional de Olivicultura e o 6º Encontro Estadual da Olivicultura.

O evento contará com a participação de técnicos, pesquisadores e produtores do Uruguai, país com tradição na produção de azeites de alta qualidade.

Segundo Obino, os estudos uruguaios podem servir de referência, especialmente para a região da Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, cujas condições são semelhantes às do país vizinho.

“O intercâmbio com os uruguaios é fundamental. Eles têm clima parecido, solos semelhantes e uma experiência que pode ser muito útil para o nosso desenvolvimento técnico e comercial”, afirmou o dirigente.

Crescimento com sustentabilidade e foco na qualidade

Outro ponto destacado pelos especialistas é o cuidado com a qualidade do azeite brasileiro. Embora o país ainda não tenha volume suficiente para competir em escala internacional, os azeites produzidos aqui têm conquistado reconhecimento pela pureza e características sensoriais diferenciadas.

A produção é majoritariamente artesanal, com colheita manual e processamento imediato, o que preserva as propriedades do fruto. Além disso, o frescor é um diferencial competitivo, já que o consumidor tem acesso ao azeite recém-produzido, algo raro no mercado global.

“Temos a oportunidade de posicionar o azeite brasileiro como um produto premium. Isso exige rigor na produção, certificação, rastreabilidade e marketing adequado, mas os produtores já estão atentos a isso”, afirmou Obino.

Com a expansão da área plantada, o amadurecimento dos pomares e a entrada de novos agentes no mercado, o Brasil se consolida como um produtor emergente de azeite de oliva, com características próprias e grande potencial de crescimento nos próximos anos.

Créditos da foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Agronegócio, Azeite de Oliva, Campos de Cima da Serra, Inovação, Rio Grande do Sul, Vacaria

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