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CSG

O desafio de compreender quem escolhe permanecer na rua em um frio de -3º em Vacaria

Escrito em 25/06/2025. Postado em Destaque Diário de Vacaria, Diário de Vacaria, Vacaria.

Estudio

Na madrugada mais gelada de 2025 em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, os termômetros marcaram uma sensação térmica de -17 °C. O frio extremo, por si só, já era um evento marcante, mas o que realmente congelou o olhar de quem passou pela rua Inácia Vieira nesta madrugada foi a imagem de um homem dormindo ao relento, enrolado em um cobertor fino.

Ele recusou a oferta de acolhimento feita pela Guarda Municipal, mesmo com a disponibilidade de um abrigo aquecido, estruturado e em pleno funcionamento.

Acompanhe aqui o registro realizado pelo Diário de Vacaria quando o morador de rua foi localizado

A estrutura não é o problema

A cidade de Vacaria, acostumada aos rigores do inverno, conta com uma opção organizada de acolhimento. A Casa da Fraternidade Fratelli Tutti é se tornou o espaço trabalho pela atual administração municipal para atender com dignidade os que vivem em situação de rua, a casa oferece pernoite, banho quente, alimentação e acompanhamento social.

Nesta noite, a Fratelli Tutti estava operando normalmente. Havia espaço, havia comida quente, havia voluntários prontos a ajudar. Ainda assim, o homem na calçada disse “não”.

Estudio

Uma recusa que revela um dilema social

Esse “não” ecoa em diversas cidades brasileiras. Não se trata de ignorância, tampouco de desinformação. Muitas vezes, não é sequer um ato de rebeldia. Trata-se de uma decisão marcada por histórias pessoais dolorosas, traumas, receios e a busca por autonomia em meio à vulnerabilidade.

O homem afirmou preferir permanecer onde estava, sem apontar falhas na estrutura oferecida. Sua decisão, ainda que desconcertante diante do frio mortal, é um retrato fiel da complexidade do fenômeno social que desafia assistentes sociais, governos e a sociedade civil.

Abordagem respeitosa e os limites da atuação emergencial

Os agentes da Guarda Municipal agiram com cautela, empatia e principalmente velocidade diante no nosso pedido de suporte. Apresentaram a opção de acolhimento, alertaram sobre os riscos de hipotermia e buscaram convencer o homem a aceitar a ajuda.

Após a recusa, o Guarda Municipal Dutra e o Guarda o Daniel respeitaram sua decisão. Essa postura, embora questionada por alguns, segue os princípios do respeito à autonomia e da abordagem humanizada.

A cena, registrada pela reportagem, se tornou um símbolo: não basta oferecer estrutura, é preciso entender as razões da recusa. O frio apenas intensificou uma questão que se estende ao longo de todo o ano.

Vacaria preparada, mas diante de um obstáculo invisível

Vacaria está sim trabalhando na prevenção e organização no enfrentamento do frio. Com uma rede que integra poder público, entidades assistenciais e voluntários, a cidade se antecipou aos dias gelados.

Contudo, o obstáculo mais difícil de vencer é aquele que não se enxerga: a barreira subjetiva, emocional, que impede muitos de aceitarem o acolhimento. Isso não está escrito em cartazes, não aparece em relatórios, mas está presente em cada recusa como a daquela noite.

A complexidade da recusa

Diversos estudos e relatos de profissionais da área apontam que a rejeição ao abrigo decorre de um histórico de traumas, perda de autonomia e desconfiança. Muitos moradores de rua relatam experiências ruins em abrigos anteriores. Outros temem a separação de seus companheiros de rua, animais de estimação ou pertences.

A institucionalização, mesmo quando bem-intencionada, pode soar como uma nova forma de controle para quem já perdeu tudo. Assim, preferem a liberdade desconfortável do relento à segurança percebida como opressora de um abrigo.

Fenômeno nacional, solução personalizada

O caso em Vacaria espelha um padrão observado em várias regiões do Brasil. Em grandes centros como São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, é comum encontrar pessoas em situação de rua que rejeitam os serviços de acolhimento. Não raro, mesmo estruturas modernas e bem equipadas permanecem com leitos ociosos.

Especialistas são unânimes em apontar a importância da construção de vínculo. O acolhimento eficaz vai além da oferta de um lugar seguro: ele passa pela escuta, pela compreensão e pela presença constante.

Não se impõe cuidado: se conquista

Em Vacaria, as equipes de assistência social atuam durante o inverno, intensificando as abordagens, atualizando os mapeamentos e renovando os contatos com os moradores de rua. É um trabalho que exige paciência, empatia e insistência respeitosa. No caso registrado pela reportagem, um das pessoas envolvidas pela causa nos informou que este morador de rua da reportagem foi abordado 3 vezes nos últimos dias, em todas elas não aceitando ir para o abrigo.

As experiências mais exitosas têm em comum a construção de relações de confiança. Um acolhimento verdadeiro não se resume a uma cama e um cobertor: é um processo de aproximação que leva tempo.

A missão de escutar e acompanhar

A imagem do homem deitado na calçada, recusando ajuda sob uma temperatura de -17 °C, é um chamado à reflexão. É a prova de que não basta ter abrigos e campanhas: é necessário entender e respeitar o tempo e as dores de cada indivíduo.

A assistência não se esgota em uma noite de frio. Ela deve ser um processo duradouro, com presença constante e escuta sincera. O desafio que é complexo é da Assistência Social, o desafio de aprofundar o vínculo, continuar escutando e estar presente mesmo quando a resposta for “não”.

Assistência Social, Vacaria

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