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Acelera Diário – Cordella Corretora: Acelerar é bom, mas estar segurado deveria ser obrigatório

O podcast Acelera Diário chegou à sua 21ª edição trazendo um assunto que, embora muitos tentem adiar, é fundamental para qualquer pessoa que se locomove com um carro, moto ou caminhão: o seguro.

E mais do que falar de planos, coberturas ou preços, o episódio mostrou como o seguro está ligado à vida real, aos imprevistos, à segurança das pessoas e à tranquilidade em situações que ninguém espera.

Acelera Diário – Cordella Corretora: Acelerar é bom, mas estar segurado deveria ser obrigatório

Com a condução de Lucas e Digão, o programa recebeu dois convidados que vivem o dia a dia dos seguros: Luis Antonio , mais conhecido como “Fofo”, e Junara Kramer, sua esposa e sócia. Eles compartilharam não apenas sua trajetória no setor, mas também casos reais que mostram como um seguro pode ser a diferença entre o desespero e a solução.

Onde tudo começou

Fofo iniciou sua jornada no universo dos seguros há mais de 25 anos. Seu primeiro passo foi como vistoriador, convidado por uma corretora da região quando ainda era comum fazer as vistorias manualmente, com cadernos, etiquetas e máquinas fotográficas analógicas.

“Era o lápis de carpinteiro, a gente raspava a etiqueta no chassi. Às vezes tinha que deitar no barro, na chuva”, contou ele.

Naquela época, o trabalho era mais físico, mais lento e exigia uma logística que hoje parece improvável. Os filmes fotográficos precisavam ser levados para revelar. Se desse erro, era preciso refazer toda a vistoria. “Era praticamente um dia sim, um dia não, indo revelar foto”, relembra Fofo, com bom humor.

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Do lápis ao aplicativo

Hoje, a tecnologia permite que a vistoria de um veículo seja feita com o celular do próprio cliente, por meio de aplicativos e links. Mas mesmo com todas essas facilidades, os convidados reforçaram um ponto central: o seguro continua sendo uma relação de confiança entre pessoas.

Fofo lembrou que, embora a tecnologia tenha reduzido etapas, a responsabilidade continua a mesma. E, segundo ele, entender o motivo de se fazer um seguro é o primeiro passo para que ele cumpra seu papel.

“O seguro não é para ganhar dinheiro. É para te proteger de um prejuízo que pode acabar com a tua tranquilidade”, explicou Fofo. Ele destacou que muita gente só pensa no próprio carro, mas esquece que pode causar danos a terceiros e é aí que o problema pode se tornar ainda maior.

A voz calma na hora do susto

Junara explicou como atua principalmente nos momentos mais delicados: os sinistros. Ela é quem recebe as ligações quando alguém bate o carro, atropelamentos ou se envolve em qualquer incidente que envolva cobertura.

“Primeiro, a gente pergunta se está todo mundo bem. Depois é que vem a documentação”, explicou. A prioridade, segundo ela, é acalmar quem está nervoso, dar orientações claras e, quando possível, enviar ajuda ou até mesmo o próprio Fofo ao local do acidente.

Junara também relatou casos em que o bom atendimento acabou virando gratidão de longo prazo. Uma cliente que havia atropelado uma pessoa e teve que passar por um processo delicado, voltou tempo depois, com uma cesta de presente. “Ela me agradeceu por tudo, por cada ligação que eu atendi, pelas vezes que chorei junto com ela no telefone. Isso marca a gente.”

Quando a voz humana vale mais que o aplicativo

Nem todo mundo consegue lidar com tecnologia no momento de um acidente. Às vezes, é um idoso que não sabe usar um aplicativo. Outras vezes, a pessoa está em estado de choque e não lembra o número da seguradora.

Por isso, Fofo e Junara fazem questão de orientar os clientes a manterem o número do corretor e da seguradora anotado, seja no celular, seja impresso no porta-luvas. “Eu posso estar num lugar sem sinal, pescando, fora de área. Então é importante ter o plano B”, comentou Fofo.

O risco não é só seu

Uma das principais orientações dadas foi sobre a importância do seguro contra terceiros, especialmente para quem não consegue pagar por um seguro completo.

Fofo explicou que, se a pessoa bater seu próprio carro, ela pode, com calma, arrumar quando der. Mas se causar danos a outro veículo, ou pior, ferir alguém, a responsabilidade pode virar uma dor de cabeça ainda maior: financeira, jurídica e emocional.

“Tem gente que diz: ‘Ah, agora ficou salgado, não posso fazer’. Eu entendo. Mas então faz ao menos para terceiros. Porque o teu carro tu para na garagem, mas e se tu bater num carro de luxo? Ou atropelar alguém de moto?”, questiona Fofo.

Junara completou lembrando que muitos sinistros envolvem pessoas que eram apenas terceiros e, depois, acabam virando clientes, justamente pela forma como foram tratadas no processo.

Item essencial no mundo dos carros

Para quem é apaixonado por veículos, o seguro não deve ser visto como um acessório opcional, mas como parte essencial da rotina. Assim como se troca o óleo, calibra os pneus e faz a revisão, ter um seguro adequado é parte do cuidado com o veículo.

Durante o decorrer da conversa, foram lembradas situações em que a falta de cobertura adequada transformou problemas simples em grandes prejuízos. Exemplo disso são motoristas que contratam planos básicos e descobrem, só depois, que não estavam cobertos para situações comuns como pane elétrica, pneu furado ou falta de bateria.

Hoje, é possível personalizar o seguro de acordo com o perfil do condutor. Fofo explicou que costuma fazer perguntas para entender o dia a dia do cliente: se ele tem outro carro em casa, se faz viagens longas, se roda só dentro da cidade. A partir disso, define se vale a pena incluir carro reserva, ampliar a quilometragem do guincho ou aumentar a cobertura de terceiros.

Sinistro não avisa: o que fazer quando ele acontece

Uma das orientações mais práticas dadas no programa foi sobre o que fazer imediatamente após um acidente ou problema. Junara deixou claro que o melhor é ligar direto para eles ou para a seguradora e não tentar resolver por conta própria.

“A gente prefere fazer a abertura do sinistro, pedir guincho, acionar tudo. Se a pessoa tentar resolver sozinha e depois pedir reembolso, pode ser que a seguradora não aceite”, explicou.

Ela também destacou que muitos clientes nem sabem que têm direito a serviços como troca de pneu, recarga de bateria, guincho e até hospedagem em casos específicos. “A gente está ali para lembrar e garantir que tudo seja usado da melhor forma.”

Quando o seguro faz valer o esforço de uma vida

A pergunta foi feita aos convidados: Como é ver o seguro funcionando? Quando o dinheiro é pago, o problema resolvido e o cliente recompensado.

Junara contou sobre uma perda total paga recentemente, em menos de 30 dias, e como isso representa um alívio real para quem passou pelo trauma.

“Tem gente que trabalhou a vida inteira para comprar aquele carro. Vê o carro indo embora, mas saber que vai ter o valor de volta, que vai poder recomeçar, isso não tem preço”, contou ela.

O carro é teu, mas o impacto pode ser coletivo

O seguro não é apenas uma exigência ou um custo, mas um instrumento de responsabilidade. Em um mundo cada vez mais rápido, com mais veículos nas ruas, mais motos, mais riscos, estar segurado não é só proteger o seu carro, é proteger o outro, sua família e sua paz.

Para quem é apaixonado por veículos, como muitos ouvintes do Acelera Diário, cuidar do carro é parte da identidade. Mas, como foi dito no episódio, o cuidado não pode parar na lataria brilhando. Ele precisa incluir a prevenção, a cobertura, a atenção ao inesperado.

Como Fofo bem lembrou, “o seguro não evita o acidente, mas evita que ele destrua mais do que já destruiu”.

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