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Saiba as 5 doenças comuns em cães idosos

Saiba as 5 doenças comuns em cães idosos

Com a longevidade crescente dos pets, algumas doenças que antes eram pouco discutidas tornaram-se mais frequentes e relevantes.

À medida que os cães envelhecem, enfrentam novas vulnerabilidades de saúde que impactam seu bem-estar. O envelhecimento traz mudanças significativas no organismo, refletindo-se em alterações comportamentais tanto nos animais quanto na rotina de seus tutores.

“Com o aumento da expectativa de vida dos cães, observamos com mais frequência doenças que estão diretamente ligadas à idade. Conhecer essas condições e entender seu impacto na vida do pet ajuda na prevenção e incentiva visitas regulares ao veterinário”, afirma Marina Tiba, Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia na Ceva Saúde Animal.

Proporcionar um envelhecimento saudável e confortável é fundamental, e isso exige acompanhamento veterinário regular. Veja abaixo algumas das principais doenças que afetam cães idosos.

Principais Doenças

1- Doenças Cardíacas: Os problemas cardíacos variam conforme o porte do animal e geralmente estão relacionados à idade. Os primeiros sintomas incluem tosse seca e cansaço em atividades simples, como durante o passeio. A avaliação cardíaca deve ser parte dos exames anuais a partir dos 5 anos de idade. Cães diagnosticados precocemente podem ter uma vida normal com tratamento adequado.

2- Problemas Odontológicos: Cães idosos são suscetíveis ao acúmulo de tártaro, placa bacteriana, doença periodontal e tumores bucais. A escovação dental deve ser iniciada desde filhote para prevenir problemas. A avaliação e limpeza periódica da cavidade bucal são essenciais, especialmente com o envelhecimento dos dentes.

3- Catarata: A catarata, que provoca opacificação da lente do olho, pode ocorrer de forma total ou parcial e pode estar relacionada ao envelhecimento ou a condições como a diabetes.

O diagnóstico é realizado pelo veterinário, e a condição pode levar à cegueira. Embora haja cirurgia disponível, algumas situações podem não ser indicadas. Adaptações no ambiente, como manter os móveis em locais fixos, ajudam o pet a se adaptar. A caminha, água e pote de comida devem permanecer sempre no mesmo local, para que o pet possa ter acesso a eles sempre que precisar. Os passeios devem ser sempre no mesmo trajeto, para que o cão se sinta seguro reconhecendo os cheiros, sons e as distâncias percorridas.

4- Problemas ortopédicos: O desgaste das articulações é comum em cães idosos, o que promove dores articulares. A doença ortopédica mais comum nos cães idosos é a artrose, e os principais sintomas observados são uma locomoção mais lenta, dificuldades para acessar locais mais altos, resistência à passeios mais longos, e, em alguns momentos de dor, os pets podem se mostrar um pouco resistentes ao toque na área das articulações.

A prevenção começa com uma dieta equilibrada e exercícios regulares, já que o sobrepeso e a obesidade influenciam muito no desgaste precoce das articulações. Além disso, a realização regular de exercícios ajuda a manter a saúde muscular e aliviar o esforço das articulações. Uma boa opção para os pets que já sofrem com algum desconforto articular pode ser a utilização da hidroesteira, que alivia o contato com o solo e acelera a reabilitação articular.

Em alguns casos o médico-veterinário pode receitar medicamentos específicos para reduzir os quadros de dor e suplementos alimentares que ajudam na manutenção e proteção articulares.

5- Câncer: Tumores e caroços podem ser sinais iniciais de câncer, especialmente em cães mais velhos. Sinais como aumento dos linfonodos, presença de caroços pelo pescoço, axilas e dorso do animal e feridas que não cicatrizam são alertas importantes.

Em outros casos, como linfomas e leucemias, os primeiros sinais podem ser observados em exames de sangue rotineiros.

Casos de câncer nos pets tem crescido cada vez mais nos últimos anos, principalmente nos cães idosos, e, assim como nos humanos, o diagnóstico precoce é crucial, aumentando as chances de tratamento eficaz, que pode incluir cirurgia e quimioterapia, conforme a condição de saúde do animal.

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