Skip to main content

– O Diário de Vacaria é Nosso! Participe enviando pelo WhatsApp sua notícia –

Porque visitar Ipê

Diário de Vacaria

Ipê surgiu a partir das passagens dos tropeiros pela região. O município tem viva a cultura gaúcha em sua essência e também cultiva um grande amor pela sua terra. Possui inúmeras belezas naturais e atualmente recebe o título de “Capital Nacional da Agroecologia”.

Colonizada desde o Século XIX por imigrantes italianos que trouxeram consigo os costumes, tanto na arquitetura, gastronomia e tradições que são cultuados até os dias de hoje.

Conheça a história do município de Ipê

Pelos anos de 1870, a região onde chamamos de Ipê era conhecido como Matos Particulares. Tal denominação tem como motivo a existência de terras de mato pertencentes a diversos fazendeiros, moradores de Vacaria, entre eles Luís Augusto Branco, proprietário da atual área urbana e de uma centena de colônias na região de Santo Antônio e Santa Bárbara.

Foi Luiz Augusto Branco que doou uma área de terra para que se erguesse uma capela. Em sua homenagem foi colocada uma imagem de São Luiz, Rei da França. Atualmente, Luiz Augusto Branco é lembrado com o nome de uma das principais ruas da cidade.

Outro grande proprietário foi Libório Antônio Rodrigues. Eles são lembrados através da Linha Rodrigues e das Linhas Itelvina e Virgínia, suas filhas. Também possuíam terras, principalmente onde estão localizados hoje os distritos localizados hoje os distritos de Segredo e São Paulino, os senhores Altino de Lima, J. Paim de Andrade, Firmino da Rosa, Olavo Lacerda e Olivério Camargo.

Com a chegada dos imigrantes italianos na região e principalmente no Paese Novo, hoje Antônio Prado, no ano de 1886, o local conhecido como Mato Particular passou a denominar-se Formigueiro. Este nome foi dado por haver um amontoado de casebres (10 a 12 ) numa área de 200 m². No local atualmente está construído o prédio da Escola Estadual Frei Casemiro Zaffonato. Nestes casebres viviam moradores de cor morena, uns escravos, outros descendentes, empregados dos fazendeiros acima citados.

Com a criação do 4° distrito o local ficou conhecido primeiramente como São Luiz do Formigueiro, após São Luiz e, com o crescimento do povoado, passou a chamar-se Vila Ipê. Em 1987, com sua emancipação de Vacaria, o novo município recebeu o nome Ipê.

Os primeiros imigrantes a adquirirem terras de Libório Rodrigues foram João Pellin, Francisco Marcantônio e Antônio Zanotto que, após diversos anos, formaram uma sociedade instalando uma das primeiras serrarrias do município. Na mesma época, os irmãos Nodari também investiram em uma serraria.

A medição das colônias que eram vendidas por Libório Rodrigues era medidas e divididas por Francisco Marcantônio (França) e por João Pellin (João Grande), bem como o traçado das primeiras ruas de Ipê.

A Capela do local era atendida pelos padres da Paróquia de Antônio Prado. Em 1835, os fabriqueiros, tendo à frente Emílio Subtil de Camargo foram a Porto Alegre pleitear juntos ao Arcebispo D. João Becker a criação de uma Paróquia.

Em 10 de março dde 1936, o Arcebispo criava a paróquia de São Luiz de França, anexando à Prelazia de Vacaria. Em 5 de abril de 1936 toma posso o primeiro Vigário Pe. Frei Eduardo Totto. Foi ele quem deu um novo nome ao local, devido ao grande número de árvores de Ipê Amarelo: Vila Ipê.

Em 1987, pela Lei Estadual 8.482 de 15.12.1987 foi criado o município de Ipê

Em 1891 habitava no município de Ipê as famílias: Dutra, Branco, Camargo, Alves, De Souza, De Jesus, Costa, Oliveira, Da Silva e outras de origem lusa.

De Imigrantes italianos: Bortolozzo, Scopel, Orssi, Pellin, Migloretto, Pinotto e outros.

O primeiro casamento realizado no civil foi de João Diogo da Silva e Maria Luiza de Jesus.

– O Diário de Vacaria é Nosso! Participe enviando pelo WhatsApp sua notícia –

Seja bem vindo(a) ao Diário de Vacaria - Acompanhe nossas publicações diariamente.