Skip to main content
Diário de Vacaria
  • Últimas
    • Diário do Agronegócio
    • Segurança Pública
    • Negócios e Valores
    • Esporte
    • Trânsito
    • Vagas
    • Publicidade Legal
    • Calendário de Eventos
  • Região
  • Cadernos
  • Whats
    • Anunciar
    • Assessoria

Campos de Cima da Serra

  • Campos de Cima da Serra
  • Bom Jesus
  • Campestre da Serra
  • Esmeralda
  • Ipê
  • Jaquirana
  • Monte Alegre dos Campos
  • Muitos Capões
  • Pinhal da Serra
  • São José dos Ausentes
  • Vacaria
Diário de Vacaria
  • Últimas
    • Diário do Agronegócio
    • Segurança Pública
    • Negócios e Valores
    • Esporte
    • Trânsito
    • Vagas
    • Publicidade Legal
    • Calendário de Eventos
  • Região
  • Cadernos
  • Whats
    • Anunciar
    • Assessoria
  • Últimas
    • Diário do Agronegócio
    • Segurança Pública
    • Negócios e Valores
    • Esporte
    • Trânsito
    • Vagas
    • Publicidade Legal
    • Calendário de Eventos
  • Região
  • Cadernos
  • Whats
    • Anunciar
    • Assessoria

AQUI – Whats do Diário – Sua msg também constrói essa história!

  • Blog Diário de Vacaria
  • Cadernos
CSG

Empresas que escutam vencem: Como o conflito de conceitos pode gerar inovação

Escrito em 06/10/2025. Postado em Cadernos, Campos de Cima da Serra, Destaque Diário de Vacaria, Diário de Vacaria, Negócios, Negócios e Valores, Podcasts, Rio Grande do Sul.

Estudio

A compreensão da realidade passa por algo invisível e poderoso: os conceitos que formamos ao longo da vida. Foi sobre esse tema que Sergio Guth, mestre em controladoria, doutor em economia e membro ativo de conselhos empresariais, falou no mais recente podcast do Diário de Negócios e Valores.

Empresas que escutam vencem: Como o conflito de conceitos pode gerar inovação

Como é possível definir um conceito em um mundo onde a informação é abundante, acessível e, muitas vezes, contraditória? Sérgio responde com firmeza: conceito é posicionamento. É a forma como cada um interpreta o mundo a partir da sua história, vivências, conhecimento e tempo.

Seis gerações, múltiplas visões

A complexidade aumenta quando olhamos para o momento histórico que vivemos. Estamos convivendo com seis gerações ao mesmo tempo. Isso significa seis formas diferentes de construir e interpretar conceitos.

E as diferenças entre essas gerações são perceptíveis. Como explica Sérgio, há um “degrau” entre cada uma. Em alguns casos, esse degrau vira um abismo.

A diferença entre a geração que tem hoje 70 anos e a que tem 20 não é apenas de idade, mas de forma de pensar, de aprender e de interpretar a realidade.

Estudio

Conceitos próprios nascem da experiência

A forma como cada indivíduo vive a vida contribui para a construção de seus próprios conceitos. E essa vivência pode tanto aproximar quanto isolar.

Sérgio exemplifica com uma analogia clara: um motorista que dirige diariamente entre Vacaria e Porto Alegre tem, para ele, uma experiência de estrada maior do que aquele que dirige apenas dentro da cidade.

Nesse caso, quem vive situações mais complexas, constrói conceitos mais amplos, mas não necessariamente mais corretos. O conceito, nesse sentido, está profundamente ligado à experiência prática, e não apenas ao conhecimento técnico.

Verdades distintas podem coexistir

A questão não é apenas saber quem está certo. O verdadeiro desafio é como permitir que visões diferentes coexistam de forma construtiva no mesmo ambiente e, para isso, o bom senso é indispensável.

Como lidar com duas verdades opostas sobre o mesmo tema, especialmente dentro de espaços de decisão como conselhos ou equipes?

Sérgio responde com objetividade e aponta o caminho: “Você precisa respeitar a forma que eu penso no meu conceito. E daqui a pouco nós podemos até criar um conceito novo.” Para ele, o respeito ao pensamento alheio não anula o próprio, ao contrário, pode ser o ponto de partida para a construção de algo ainda mais sólido e inovador.

Um exemplo claro surge quando os dois discutem o que é riqueza financeira.

Para Lucas, riqueza é ter estabilidade patrimonial e uma renda recorrente. Para Sérgio, é o momento em que o dinheiro começa a trabalhar por você, quando não é mais necessário trabalhar pelo dinheiro. Duas perspectivas, ambas legítimas, mas construídas com base em diferentes experiências de vida e visões de mundo.

Conceitos evoluem com o tempo

O conceito de riqueza com 20 anos não é o mesmo que com 50. Com o tempo, as vivências e os aprendizados acumulados mudam a forma como vemos as coisas. Isso se aplica a todas as esferas da vida: pessoal, social e profissional.

Na visão de Sérgio, o bom senso é apenas uma parte da equação. A flexibilidade conceitual é essencial para que diferentes gerações, culturas e perfis possam dialogar de forma construtiva. E para Sérgio nenhum conceito empresarial é eterno. Tudo muda. E conceitos precisam ser revisados de tempos em tempos.

Liderança que não escuta não evolui

Sérgio defende que não existe verdade absoluta, nem mesmo para líderes experientes. A humildade para revisar conceitos antigos é parte do processo de amadurecimento. Para ele, líderes que não são desafiados nos seus conceitos deixam de crescer.

“Um líder é quem possui um conhecimento adquirido. Esse conhecimento gera poder de convencimento. Mas, para continuar sendo um bom líder, ele precisa ser contestado nos seus conhecimentos”, afirma Sérgio.

Reconhecer que um conceito precisa ser revisto não é sinal de fraqueza, mas de maturidade. A liderança, nesse contexto, precisa ser flexível, aberta ao novo e disposta a transformar conceitos pessoais em algo maior: em decisões que façam sentido para o coletivo e para o momento presente.

A empresa também é feita de conceitos

Sérgio traz um alerta direto: empresas são ambientes onde conceitos se cruzam o tempo todo e isso precisa ser bem conduzido para evitar ruídos e decisões equivocadas.

No dia a dia corporativo, não basta ter um bom plano de ação, é necessário compreender se todos à mesa estão falando sobre a mesma coisa e, principalmente, se estão enxergando o mesmo conceito da mesma forma.

Sérgio ilustra com um exemplo comum: “Preço. O que é preço para você? Para mim, pode ser a receita da empresa. Para quem está comprando, é o custo.” Ou seja, o mesmo termo carrega interpretações diferentes, dependendo da ótica de quem está envolvido.

Esse desalinhamento conceitual pode se repetir em várias outras áreas estratégicas, como investimento, estratégia de mercado, reposicionamento e cultura interna. Por isso, ter clareza conceitual nas reuniões de conselho não é detalhe, é condição para o sucesso. Como reforça Sérgio, “se a técnica não justificar a estratégia, a estratégia cai por terra.”

Conflito de conceitos não é problema, é caminho

Sérgio destaca que o poder de convencimento deve vir acompanhado de disposição para criar um conceito novo, a partir das diferenças.

Quando várias pessoas, com visões distintas, conseguem chegar a um consenso, mesmo que parcial, o resultado costuma ser mais sólido. Não é sobre vencer uma ideia, mas sobre harmonizar as ideias para construir algo maior.

Em ambientes corporativos, é comum que, em uma discussão, parte da equipe esteja alinhada com uma visão e outra parte proponha algo diferente.

Para Sérgio, ambos os lados são igualmente valiosos. O lado que desafia provoca crescimento. O lado que apoia fortalece confiança. Juntos, são fundamentais para a inovação verdadeira.

Nem todo conceito é eterno

O tempo também transforma os conceitos. A própria ideia de “felicidade”, por exemplo, pode ser revista conforme as circunstâncias mudam. O que para muitos era sinônimo de estabilidade familiar ou realização pessoal, hoje pode ganhar novos significados a partir de vivências, idade, ou da realidade econômica.

E o mesmo vale para empresas. Sérgio usa uma analogia fisiológica: o corpo humano dá sinais de envelhecimento, a empresa também.

Conceitos empresariais precisam ser atualizados com frequência, sob o risco de se tornarem obstáculos para o crescimento. “A empresa nasce, cresce, atinge o ápice e, em algum momento, começa a cair. Se você não identificar os sinais, a curva de queda será muito mais íngreme.” Explicou Sérgio.

Esses sintomas empresariais, segundo ele, podem ser percebidos na estagnação de ideias, na perda de mercado, na queda de engajamento interno ou na resistência a ouvir novas opiniões.

Hierarquia não valida conceito

Um dos trechos mais marcantes da conversa é quando Sérgio afirma que o conceito de um funcionário do chão de fábrica pode ser mais valioso que o de um executivo. A razão é simples: são pontos de vista diferentes, baseados em realidades distintas.

Desprezar uma visão apenas por vir de um cargo inferior é desperdiçar inteligência interna. Empresas que escutam, independente do cargo, tendem a inovar mais, errar menos e manter seus talentos por mais tempo.

Educação e conceito caminham juntos

A experiência pessoal de Sérgio mostra que até mesmo noções básicas, como a função da escola, evoluem. Ele relembra que, em sua infância, dizia-se que a escola educava. Hoje, entende que educação vem da família, e o conhecimento vem da escola.

Essa diferença é um exemplo claro de como conceitos podem e devem mudar. E mais: mostra como esses conceitos impactam a forma como criamos nossos filhos, educamos nossos colaboradores e conduzimos nossas empresas.

Empresas precisam permitir o questionamento

Lucas encerra o episódio com uma reflexão sobre cultura organizacional: empresas que não permitem o questionamento dos conceitos se tornam estagnadas. Os colaboradores deixam de inovar, os intraempreendedores desaparecem e o ambiente se torna engessado.

Para Sérgio, todos os colaboradores foram contratados por apresentarem qualidades e habilidades. Se essas pessoas não são ouvidas, a empresa perde inteligência e capacidade de adaptação.

Conceitos são pontes, não muros

A grande mensagem do episódio é clara: conceitos não devem ser muros que separam, mas pontes que ligam ideias diferentes. Saber escutar, respeitar visões divergentes e estar disposto a revisar o próprio pensamento é o caminho para o crescimento, pessoal, profissional e empresarial.

Empresas que escutam vencem porque transformam o conflito de ideias em inovação. Elas entendem que o verdadeiro valor de um conceito está na capacidade de evoluir, não de ser imposto.

Cadernos, Campos de Cima da Serra, Diário de Negócios e Valores, Diário de Vacaria, Negócios e Valores, Podcasts, Rio Grande do Sul, Vacaria

  • Anterior
  • Próximo
Anúncios
Estudio

Orgulho em Valorizar as Grandes Empresas de Vacaria e Região. Envie sua mensagem

Posts Recentes

  • Banho, tosa e saúde: os cuidados essenciais com os pets no verão que você não pode ignorar 15/12/2025
  • Espírito Natalino através da Decoração: como a decoração resgata e cria laços, memórias e afetos 13/12/2025
  • Desafio Diário: Nutricionista Camila Longhi explica por que alimentação vai além da dieta e do peso 12/12/2025
  • Desafio Diário: Dr. Jarbas Rygoll orienta Lucas na busca de mudar hábitos e cuidar da saúde 11/12/2025
  • Pingo Rezende assume a Câmara em 2026 e mantém oposição unida em eleição previsível 10/12/2025
  • Ponte Arroio Tega: Até dia 19/12 um transtorno temporário para um benefício permanente 08/12/2025
  • Quatro pessoas morrem em acidentes na região dos Campos de Cima da Serra em 24 horas 07/12/2025

– O Diário de Vacaria é Nosso! Participe enviando pelo WhatsApp sua notícia –

JDV Abrangência

O Jornal On-line Diário de Vacaria abrange os 10 municípios que fazem parte dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul.

Estamos localizados no Centro da histórica Vacaria no prédio do antigo Banco Sicredi na Rua Ramiro Barcelos, 800 Sala 205. Venha fazer parte da nossa história!

Nossa História - 21 Anos

Estúdio JDV

Acreditamos que pessoas e empresas possuem histórias e projetos que devem ser contados para serem encontrados e principalmente valorizados.

Nossa estrutura além de equipamentos e estúdio de última geração é formada por pessoas que valorizam isso.

Saiba mais sobre o Estúdio

Anunciar a sua Empresa

Sim, o nosso trabalho é levar a informação com velocidade, qualidade e com credibilidade, tudo isso para promover o desenvolvimento da região.

Empresas inovadoras já descobriram que ecossistemas de negócios são excelentes oportunidades para prosperar.

Seja Sempre Lembrado

Assessoria Digital

Se você faz parte das empresas que valorizam conexões genuínas e diárias com as pessoas, você já sabe o que é ter sucesso comercial.

Essa realidade é para empresas que acreditam em melhoria contínua e buscam todos os dias resultados de curto e longo prazo ao mesmo tempo.

É hora de Viver a Inovação
Voltar ao topo

Seja bem vindo(a) ao Diário de Vacaria - Acompanhe nossas publicações diariamente.