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Fornecer é Construir: Arquiteta Márcia Fett e Pedro Henrique da ZC Materiais de Construção

Escrito em 29/09/2025. Postado em Arquitetura e Construção, Cadernos, Campos de Cima da Serra, Destaque Diário de Vacaria, Podcasts, Rio Grande do Sul, Vacaria.

Estudio

O podcast do Diário de Arquitetura e Construção do Diário de Vacaria, reuniu a arquiteta Márcia Fett e o empresário Pedro Henrique Orsi Fernandes, da ZC Materiais de Construção, para discutir não apenas a trajetória da empresa, mas principalmente as características de atuar na região.

Fornecer é Construir: Arquiteta Márcia Fett e Pedro Henrique da ZC Materiais de Construção.

A conversa foi um raio-X dos bastidores da construção civil a partir de quem está na linha de frente: o fornecedor, responsável por abastecer obras urbanas e inclusive rurais, com todas as suas particularidades.

A importância estratégica do fornecedor local

Mais do que “vender material”, o fornecedor local atua como parceiro técnico e logístico. Nas palavras da arquiteta Márcia Fett, “quando a gente inicia um projeto, precisa ter certeza de que existe suporte para executá-lo e isso começa com o fornecedor”. O planejamento da obra depende diretamente da disponibilidade de insumos, da agilidade na entrega e do suporte comercial.

Esse elo nem sempre é visível para o cliente final, mas é determinante para o andamento da obra. E, nos Campos de Cima da Serra, ele é ainda mais complexo por conta das distâncias, estradas rurais precárias e da variedade de perfis de obra: de casas urbanas a galpões em áreas remotas.

Esse episódio possui o apoio de @imobiliaria_edriva – Acesse este perfil para comprar, alugar ou vender o seu imóvel.

Estudio

Realidade logística dura: caminhões, barro e sinal de internet

Entregar cimento, areia, ferragem ou revestimentos em áreas afastadas de Vacaria é um exercício de resiliência. “Temos que lidar com estradas ruins, áreas de difícil acesso e, em muitos casos, falta total de comunicação via celular”, relata Pedro Fernandes.

A alternativa encontrada pela ZC foi inclusive investir em antenas de internet via satélite para manter o contato com caminhoneiros em regiões isoladas.

É um retrato daquilo que muitos urbanistas e planejadores esquecem: o Brasil profundo ainda opera sob lógica própria, onde a logística não depende apenas de tecnologia, mas de adaptação constante à realidade do campo.

Pandemia e o efeito colateral do “fica em casa”

Durante a pandemia, ao contrário de outros setores, a construção civil acelerou. O fenômeno foi relatado por ambos os participantes: com as pessoas passando mais tempo em casa, os defeitos das residências ficaram mais evidentes, impulsionando reformas e ampliações. Com isso, os fornecedores de materiais enfrentaram um novo desafio: um “apagão logístico” generalizado.

“Faltou tudo: areia, torneira, cimento, tudo. As fábricas estavam paradas e a demanda explodiu”, explica Pedro. A ZC e outros fornecedores da região se viram obrigados a replanejar estoques e reformular estratégias de venda, inclusive investindo mais na digitalização do atendimento e das vendas.

Transformação digital e novo perfil de cliente

Esse novo momento também acelerou a transição do setor físico para o digital. Se antes o cliente ia até a loja para comparar preços, hoje ele manda mensagem pelo WhatsApp, recebe orçamento, negocia condições e agenda a entrega, tudo sem sair de casa.

“Hoje o cliente chega com muita informação. Ele pesquisou na internet, tem referências e sabe o que quer”, observa Pedro. Mas isso não elimina o papel do vendedor. “É uma venda técnica. Não basta vender. É preciso orientar, explicar, planejar entrega.”

Mesmo em um setor que ainda é conservador, a exigência por praticidade e agilidade levou os fornecedores a se adaptarem. Plataformas online, atendimento híbrido e logística customizada deixaram de ser diferencial para se tornarem necessidade.

Tecnologia no canteiro e a resistência do setor

Apesar do avanço no comportamento do consumidor, o setor de construção civil ainda caminha lentamente em termos de inovação prática, ou seja, a tecnologia existe mas a aplicação dela encontra desafios.

Ferramentas modernas, como sistemas de assentamento com vibração mecânica para grandes porcelanatos, ainda enfrentam resistência por desconhecimento o que acaba levando a empresa inclusive a promover treinamentos com atualizações.

“Tem profissional que faz do mesmo jeito há 30 anos. O famoso ‘sempre fiz assim’ ainda trava muita coisa”, relata Pedro. “O assentamento com bolotas de argamassa continua acontecendo, mesmo com normas novas e produtos mais eficazes”.

Aos poucos, a nova geração de profissionais, principalmente os mais jovens, tem buscado atualização, influenciada pela internet e pela pressão do mercado. Mas a mudança é lenta, especialmente em regiões mais conservadoras.

Gestão de compras: da planilha ao canteiro

Para o fornecedor, a venda começa muito antes do pedido e vai além da entrega. Um dos maiores desafios está na gestão logística que respeite o cronograma da obra e a capacidade de recebimento da equipe no local.

Márcia explica que as compras precisam ser sincronizadas com os estágios da construção. “A gente organiza o que pode ser entregue, em qual momento, se tem alguém para receber, se compensa agrupar fretes.” Essa inteligência logística virou parte do ofício, tanto do arquiteto quanto do fornecedor.

Mão de obra: o elo mais frágil da corrente

Outro gargalo enfrentado pelos fornecedores é a instabilidade da mão de obra, tanto nas obras quanto nas lojas. Pedro relata a dificuldade de treinar e manter funcionários qualificados: “Mesmo pagando acima do mercado, é difícil reter. Muitos entram, saem rápido e acabam voltando”.

Esse vai e vem impacta diretamente no atendimento e no conhecimento técnico disponível no balcão, essencial para orientar o cliente final, muitas vezes sem experiência para lidar com questões como cálculo de volume ou escolha de argamassa.

Escolhas e erros evitáveis: o papel da orientação técnica

Um dos pontos mais sensíveis na rotina do fornecedor é evitar que o cliente cometa erros graves por falta de conhecimento. Um exemplo citado foi o de um cliente que tentou embutir uma mangueira de gás flexível na parede, o que é terminantemente proibido e perigoso.

Situações como essa se tornam comuns quando o consumidor tenta “economizar” sem contratar profissionais. A dica dos especialistas é clara: para qualquer projeto, por menor que seja, é fundamental contar com orientação profissional e com um fornecedor estruturado que vá além da simples venda.

Evolução do setor passa por formação e rede de apoio

Para além dos números, o setor de materiais de construção nos Campos de Cima da Serra vive uma realidade marcada por adaptação, resiliência e reinvenção constante. De um lado, o conservadorismo técnico da mão de obra. De outro, um consumidor exigente, digital e imediatista. No meio, o fornecedor que precisa entender as necessidades de todos os lados e operar como elo entre projeto, execução e resultado final.

A ZC Materiais de Construção, mostra como uma empresa pode evoluir sem perder sua essência familiar, investindo em tecnologia, logística e formação contínua, tanto de sua equipe quanto da clientela.

Arquitetura, Cadernos, Campos de Cima da Serra, Diário da Arquitetura e Construção, Diário de Vacaria, Rio Grande do Sul, Vacaria

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